o amor
é um enfarto do pleonasmo.
é a carta de um suicida.
é o sangue que escorre pelo espinho da rosa.
o amor
é usar da insonia seu fel.
é usar da espera o seu martirio.
é usar do peito a sua dor
o amor
é a pretensão de quem sofre.
é a improbabilidade de quem aposta.
é a resposta de quem não pergunta.
o amor
é o resultado do ócio.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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