quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Pelas ruas

- Últimamente tenho pensado mais do que o frequente. Principalmente pensado em coisas fúteis. Outro dia, caminhando pela São Peulo, imanginei-me num daqueles belos edificos. Sentado, na varanda...não, no terraço. Vista panoramica do rio, do por-do-sol. Preferia as varandas voltadas para o por-do-sol. As que me trazem o amanhecer eu deconsidero. Acho um desperdicio de espaço. Não por desacreditar no amanhecer, acredito até que o amor é o proprio amanhecer; que poucos sabem ver. Acontece que ver o por-do-sol é como amanhecer para a noite, para os sonhos. Porque a noite é como um suspiro da terra. É quando ela, repentinamente, suspira profundo e com a brisa que produz, acalenta os olhos lacrimejosos do poeta. O tom alaranjado do horizonte é tal qual o beijo vermelho da mulher amada. Tal qual o toque suave do céu para com a terra: um carinho tenro e quente. Monet devia apreciar o por-do-sol.
Não sei. Últimamente tenho pensado nestas coisas.
Caminhando á beira do rio, imagino-me perdido numa trilha no meio de lugar algum que não levam para nenhum lugar. Imerso no verde das arvores que te seguem; conduzido pelo claro refletir dos raios do sol nas aguas claras do rio. Em vez de fones, rádios, carros, mp3 e toda embreagues, os passaros. Em vez dos postes, o vento. Sozinho. Me pergunto se é melhor se sofrer junto do que ser feliz sozinho. Sozinho...
Não sei, ando pensando em tanta coisa que nada me é nitido como um caminho á trilhar.
Talvez, por que de tudo ao meu amor serei atento antes. E com um tal zelo e sempre e tanto, que mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais meu pensamento...

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